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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
O BAZAR DA SOLIDARIEDADE, realizado pela Associação Pestalozzi de Porto Velho, começou tímido, pitoresco, mas cresceu tanto que conseguiu contagiar toda a Capital das Terras de Rondon.
A CORRENTE DO BEM, com a qual os organizadores tanto sonhavam, cresceu mais até do que jamais poderiam imaginar, por mais otimistas e esperançosos que fossem e por mais determinados – a dar o seu melhor – que estivessem.
Seus números são impressionantes: mais de cem instituições públicas e particulares visitadas; mais de quinhentos voluntários arregimentados; mais de vinte e cinco mil produtos doados!
O evento foi tão bem sucedido que os organizadores, animados com o estrondoso êxito e à vista da sobra dos produtos que precisariam ser vendidos (cerca de dez mil coisas), decidiram fazer uma segunda edição apenas algumas semanas depois.
Queriam aproveitar a onda de solidariedade que invadiu Porto Velho!
Há muito o idealizador do BAZAR DA SOLIDARIEDADE, uma pessoa verdadeiramente apaixonada por livros e escritos, queria escrever a respeito.
Extremamente crítico e exigente consigo mesmo (não raro, além da conta), não se perdoava por, em meio a tudo que falavam do evento, não conseguir escrever a propósito.
Chegou a rascunhar algumas linhas, mas o texto não avançou significativamente. No entanto, conforme viria reconhecer na abertura do evento no dia 17 de agosto, “quando você está imbuído de um bom propósito, um propósito de Deus, o universo
parece conspirar para que tudo dê certo”.
E deu mesmo. Ao menos até agora!
Até mesmo quando houve um aparente fracasso ou frustração nos objetivos perseguidos, o revés acabou se regenerando para algo extremamente positivo.
Que o diga o tal artigo. Na ressaca maravilhosa que se seguiu ao mágico 17 de agosto, o idealizador, inebriado na façanha que, juntamente com uma “meia dúzia” de pessoas sonhadoras e determinadas, havia alcançado, decidiu escrever a respeito de tudo.
Acreditava piamente que teria muito a contar. O caminho foi sinuoso demais, bem típico de tudo que vale a pena na vida.
Pois bem. A ideia é exatamente essa. Contar a saga do Bazar da Solidariedade.
Todavia, considerando que gostaria de narrar com algum detalhamento essa abençoada jornada pela causa do Amor (em alguns momentos talvez até com uma minúcia além da necessária), optou por fazer, não um, mas uma série de escritos.
A intenção, Amado Leitor, é que você sorria, se emocione e, quem sabe, até chore com textos relativamente curtos, de duas, três páginas (quatro no máximo), divulgados regularmente nos próximos dias/semanas.
Delicie-se com a beleza da vida e celebre essa que é a fórmula para todas as mazelas que afligem nossa capital e mesmo o mundo e que, embora conhecida pelo menos há dois mil anos, a todos ensinada por Jesus Cristo, Nosso Senhor, vem sendo
sistematicamente relegada.
Só o Amor poderia contagiar tantos em tão curto período de tempo. Acredite no poder transformador do Amor na vida das pessoas.
Começa, assim, então, a história de como o Amor fez nascer em Porto Velho, Rondônia, porção sul da Amazônia Brasileira, a certamente mais festejada corrente de solidariedade jamais vista nessas paragens.
Sinta-se parte disso – porque você é!
*Reginaldo Trindade é procurador da República, membro da Academia Rondoniense de Letras e Idealizador do Bazar da Solidariedade