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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
BRASIL - A Justiça de São Paulo decretou, nesta terça-feira (19), a prisão temporária de Marcos da Silva Correia, o homem que jogou um carro contra o veículo em que estava a ex-mulher com as três filhas e o atual namorado dela no Jardim Tietê, na zona leste da capital. A Polícia Civil realiza diligências para encontrá-lo, mas afirmou que ele é considerado foragido.
O homem jogou o carro contra a ex-mulher e tentou matá-la com uma barra de ferro na noite de sexta-feira (15), na região do Jardim Tietê, na zona leste de São Paulo. Durante a agressão, a filha do casal, de 8 anos, foi atingida e precisou ser socorrida.
A motivação da tentativa de feminicídio teria sido porque a ex-mulher estaria namorando. Ela chegava em casa com as filhas e o atual namorado, quando Marcos da Silva, de 37 anos, atingiu o veículo em que ela estava.
Após bater o carro, o homem pegou uma barra de ferro para atacar a mulher, momento em que a filha foi atingida. Depois de cometer o crime, Marcos deixou o veículo em que estava e fugiu a pé. Desde então, ele não foi localizado.
Cerca de 30 minutos antes da agressão, a mulher havia ido na 8ª Delegacia de Defesa da Mulher (São Mateus) para registrar um boletim de ocorrência contra o ex-marido, que havia mandado mensagens ameaçadoras pelo telefone da filha. "Se eu souber que sua mãe está namorando, eu vou matar ela", dizia a mensagem.
Ela também pediu a concessão de medida protetiva de urgência contra Marcos. Criada pela Lei Maria da Penha, a medida visa proteger a integridade das vítimas de violência doméstica. A filha do casal, de 8 anos, que ficou ferida durante a agressão, realizou uma cirurgia e passa bem.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio. Em entrevista à Record TV, a coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher, Jamila Jorge relatou que nos últimos cinco anos houve um aumento de 43% no número de agressores de mulheres que foram presos no estado de São Paulo.
Só no último ano, aumentou em 10 mil o número de ordens judiciais para proteger vítimas de agressões físicas e psicológicas. Esse aumento, de acordo com a delegada, reduziu em 25% o número de mortes.