Fundado em 11/10/2001
porto velho, quinta-feira 6 de fevereiro de 2025
MUNDO: O presidente Joe Biden pode ser condenado se salvar os bancos, mas também pode ser condenado se não o fizer.
Outra grande intervenção da indústria para apoiar um banco na quinta-feira (16) – que não foi feita pelo governo, mas sob os auspícios deste – destacou o ainda grave perigo político da crise repentina que eclodiu há pouco mais de uma semana.
Alguns dos bancos mais poderosos do país, incluindo JPMorgan Chase, Wells Fargo, Citigroup e Truist, se juntaram para fortalecer o instável First Republic Bank em uma infusão de dinheiro de US$ 30 bilhões destinada a aliviar a ansiedade nos mercados, evitar um efeito dominó de mais falências de bancos e demonstrar que a indústria ainda tem uma base sólida.
Isso ocorreu dias depois que a Casa Branca usou o Deposit Insurance Fund – um mecanismo de US$ 100 bilhões financiado por prêmios que os bancos pagam à Federal Deposit Insurance Corporation – para garantir depósitos no Silicon Valley Bank (SVB), que faliu na semana passada, e no Signature Bank, que os reguladores fecharam.
A imagem é do setor bancário salvando a si mesmo – e não do governo salvando banqueiros ricos cuja imprudência colocou em risco a economia, a prosperidade e a paz de espírito dos americanos.
É uma narrativa que o presidente precisa manter.