MUNDO: Os argentinos vão às urnas neste domingo (13) para decidir quem serão os candidatos nas eleições gerais de 22 de outubro, que inclui o posto de presidente e vice-presidente.

Diferentemente do Brasil, na Argentina, os votos não são armazenados em uma máquina eletrônica. Em vez disso, os eleitores argentinos depositam um envelope lacrado com as cédulas de cada um de seus candidatos em uma urna.

Ou seja, o sistema analógico de votação na Argentina é diferente até mesmo do anteriormente adotado no Brasil, em que o eleitor recebia uma cédula com vários nomes e marcava em qual votaria. No caso argentino, ele pode optar por várias “boletas” e coloca na urna os que representam seus escolhidos.

As eleições primárias da Argentina, chamadas de “Paso” (sigla em espanhol para Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias), definem quem serão os candidatos de cada frente política nas eleições gerais de 22 de outubro, acontecem no próximo domingo (13).

A Direção Nacional Eleitoral para o Paso 2023 divulgou as cédulas dos candidatos – chamadas de “boleta” na Argentina. Neste ano, os cargos de maior destaque são o de presidente e vice-presidente.

Nesta categoria, estão registradas um total de 27 cédulas de 15 listas diferentes. Cada lista equivale a um grupo político. Portanto, são 15 coligações, e cada uma delas apresentou uma ou mais cédulas – por isso, somam-se 27 no total.

A coalizão de centro-direita “Juntos por el Cambio” (Juntos pela Mudança, em português) possui dois pré-candidatos à Presidência – portanto, duas cédulas, sendo uma de Horacio Larreta e outra de Patricia Bullrich.

O mesmo acontece com o governista “Unión por la Patria” (União pela Pátria, em português), que tem como principal candidato o ministro da Economia Sergio Massa e também Juan Grabois.