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    porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024

Justiça nega prisão de golpistas que vendiam passagens aéreas que não existiam

Proprietários de três agências de viagens estão sendo investigados por vender passagens aéreas inexistentes...


Redação

Publicada em: 03/07/2024 14:20:05 - Atualizado

Foto: Divulgação

PORTO VELHO, RO - Em uma coletiva realizada na manhã desta quarta-feira, a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Consumidor (DECCON) divulgou novos detalhes sobre um esquema de fraude que tem enganado diversos consumidores em Porto Velho. 

Proprietários de três agências de viagens estão sendo investigados por vender passagens aéreas inexistentes, causando prejuízos consideráveis às vítimas.

Na última terça-feira (2), a Polícia Civil deflagrou a Operação Fake Trip, executando quatro mandados de busca e apreensão: três em Porto Velho e um em João Pessoa, na Paraíba. As investigações indicam que os acusados estavam envolvidos em apropriação indébita e estelionato eletrônico.

De acordo com a polícia, os golpistas atraíam os clientes com ofertas de passagens aéreas a preços irresistíveis. Após o pagamento, os clientes recebiam códigos de reserva falsos. A fraude só era descoberta quando os passageiros tentavam utilizar os códigos no aeroporto ou ao verificar sua autenticidade online, percebendo que as reservas nunca haviam sido feitas.

A delegada responsável pelo caso ressaltou a complexidade do esquema e a necessidade de uma resposta rápida das autoridades. Apesar disso, o pedido de prisão preventiva dos suspeitos foi negado pela Justiça, que autorizou apenas os mandados de busca e apreensão.

Em resposta à operação, as agências envolvidas fecharam suas instalações físicas, mas continuaram a operar online, vendendo passagens fraudulentas. 

A DECCON alerta a população para que desconfie de promoções excessivamente vantajosas na internet e verifique a legitimidade das agências antes de realizar qualquer compra.

A investigação continua, e as autoridades prometem novas ações para coibir práticas semelhantes e proteger os consumidores de futuros golpes.


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