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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
PORTO VELHO, RO: Encontrado dentro de uma bolsa pela Polícia Federal - PF, em Porto Velho (RO), a pequena fortuna de R$ 100 mil reais em cédulas de R$ 50 e R$ 100, que seria utilizada para a compra de votos neste segundo turno, mostrou um lado apodrecido da política, que parecia ter sido colocado no passado.
A compra de votos "no varejo" foi uma prática muito comum nos anos 80 e 90 em Porto Velho, onde às vésperas do dia da votação, os eleitores com o nome listado por assessor de campanha, recebiam o pagamento para votar no candidato proposto pelo comprador do voto, geralmente a movimentação acontecia na madrugada da eleição.
Porém, com dois nomes que representam uma renovação nas lideranças executivas do Estado, Mariana Carvalho (UNIÃO) e Léo Moraes (UNIÃO), esperava-se que as velhas práticas ficassem para trás, isso até por conta da dificuldade imposta pela Justiça Eleitoral a cada nova eleição por mecanismos de segurança implantados para combater a deturpação do pleito.
Imoral a quem compra e a quem vende, o voto pago reflete até hoje na estrutura política da cidade, que não tem sequer cinco por cento de água tratada, ou mesmo qualidade de vida para a sua população.
Até o momento, a polícia não revelou a mando de qual candidato estava o dinheiro apreendido, as investigações seguem, porém, com a eleição prestes a acontecer neste domingo (27), um posicionamento sobre para quem era esse dinheiro seria vital na escolha do voto do cidadão de bem.
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