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    porto velho, terça-feira 8 de julho de 2025

Agepen que atacou médico com soda cáustica é condenado a 5 anos de prisão

Através de vídeo chamada no WhatsApp, durante o julgamento, o médico Gladson Siqueira, relatou que não sabia que a mulher era casada


Rondonoticias

Publicada em: 15/08/2019 08:13:28 - Atualizado

PORTO VELHO RO - O agente penitenciário Oziel Araújo Fernandes, 41 anos (à esquerda da foto), que estava preso preventivamente em uma Unidade Prisional da capital acusado de atacar o médico infectologista, Gladson Siqueira (à direita da foto) com soda cáustica foi condenado na noite desta quarta-feira (14), a 5 anos de prisão em regime semi-aberto. O julgamento teve início por volta das 9 horas na 1ª Vara do Tribunal do Júri em Porto Velho.

O crime aconteceu no dia 6 de março deste ano, quando o médico chegava para trabalhar no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) na capital. A Polícia Civil finalizou o inquérito em 10 dias e concluiu que o acusado praticou tentativa de homicídio de forma premeditada (sob o domínio de violenta emoção) qualificado (pelo meio cruel). 

Três representantes do Ministério Público de Rondônia (MP-RO) acompanharam o júri popular. O corpo do júri foi formado por quatro homens e três mulheres.

"Não sabia que era casa"

Através de vídeo chamada no WhatsApp, durante o julgamento, o médico médico Gladson Siqueira, ferido no rosto por causa do ataque, contou detalhes da relação que manteve com a mulher do agente penitenciário e relatou ao Tribunal do Júri que "não sabia do casamento" da mulher com o agente. 

"Ela dizia que estava em processo de separação. Ela tirava a aliança nos encontros. Hoje eu sei que ela era casada. Depois de saber que ela era casada, não nos encontramos mais", afirmou.

O médico também disse ao júri que começou a se envolver com a mulher do agente após um falecimento. "Tudo começou naturalmente. A aproximação se deu a partir do falecimento da mãe da mulher. Foi quando eu dei o primeiro abraço nela", explicou Gladson.

O ataque, segundo relata o médico, aconteceu seis meses após ele terminar a relação extraconjugal e do agente penitenciário descobrir o caso que ele mantinha com a mulher.

Durante o julgamento, não foi permitido que a imprensa fizesse imagens do plenário do Tribunal do Júri porque o processo tramita em segredo de justiça. A defesa de Oziel ainda não se posicionou sobre a decisão.

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Com informações do G1


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