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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
JI-PARANÁ, RONDÔNIA - Policiais da Delegacia de Homicídios elucidaram um crime que acabou chocando os jiparanaenses na manhã do último dia 13. O jovem Juliano Cavalheiro Barroso foi covardemente assassinado e o corpo foi incendiado na beira do Rio Machado.
Desde este dia, toda a equipe da Delegacia de Homicídios, sob o comando do Delegado Cristiano Mattos, se empenhou no caso e na manhã desta quarta-feira, dia 29, encerraram o caso, apontando o ex-presidiário Renato Ferreira da Silva, de 28 anos, vulgo “Renatinho”, que já está preso acusado de ter matado um comparsa.
De acordo com o delegado, Cristiano Mattos, durante as investigações, a equipe descobriu que “Renatinho” matou o jovem Juliano por vingança. “Juliano havia delatado a pessoa de Renato em um homicídio, onde um usuário de drogas foi morto na casa do Renato e jogado no Rio Machado com um corte profundo na barriga para afundar. Na época, Renato foi preso, mas Juliano acabou negando as afirmações em juízo”, disse o delegado.
Como represália, Renato armou uma emboscada para Juliano, chamando-o para ir em sua casa usar drogas. Já dentro da casa, Renato efetuou um tiro na cabeça de Juliano e depois desovou o corpo na beira do Rio Machado. O delegado afirmou que, antes de atear fogo, Renato ainda brincou com os comparsas, dizendo que não iria mais dar comida aos peixes, pois o negócio era fazer “churrasco”.
“Nossa equipe descobriu o posto em que Renato comprou a gasolina, ainda na madrugada, e algumas testemunhas confirmaram que viram ele carregando pneus”, informou o Cristiano Mattos.
Renato ou “Renatinho” já foi preso por diversos crimes e escapou de duas acusações de homicídio. Atualmente, ele se encontra recolhido no Presídio Central e nega que matou as duas vítimas, Juliano e Amós.