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    porto velho, quinta-feira 22 de maio de 2025

Ismael Crispim terá de esclarecer ao MP projeto que extingue vagas de trabalho de PCD

O posicionamento de Crispim ao lado de empresários que não querem ter “dor de cabeça” com os deficientes é evidente nessa questão


Rondonotícias

Publicada em: 25/08/2023 16:31:33 - Atualizado

PORTO VELHO - RO - Embasado na tese de que não existe mão de obra qualificada suficiente no mercado de trabalho entre os deficientes físicos de Rondônia, o Projeto de Lei Ordinária 169/2023, de autoria do deputado Ismael Crispim (PSB), não foi recebido com boa vontade pelas entidades que representam os direitos desse grupo de pessoas.

De acordo com Telma Araújo, presidente da Federação dos Portadores de Deficiência do Estado de Rondônia – FEDER, o Ministério Público será acionado para barrar esse projeto dentro do Poder Legislativo.

“As empresas que procuram a Feder nós intermediamos os currículos, mas as empresas não chamam. Temos várias pessoas com deficiência desempregas, temos um grupo também de 250 pessoas com deficiência que estão à procura de trabalho, é uma inverdade que não existe mão de obra, não aceitamos esse projeto”, afirmou Telma Araújo.

Nas redes sociais, o deputado Ismael Crispim tentoU justificar seu projeto após a repercussão negativa da matéria veiculada pelo jornal Rondonotícias apontado o projeto, que atualmente tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Redação – CCJR da ALE/RO.

De acordo com o deputado, “O projeto não pretende retirar ou limitar os direitos das pessoas com deficiência. O que busco é um cenário mais realista e equilibrado para o mercado e, claro, para as pessoas com deficiência”.

Porém no texto do projeto fica bem claro que: “... as empresas contratadas ficam desobrigadas do seu cumprimento quando, comprovadamente, o mercado de trabalho não ofereça mão de obra qualificada”.

Ou seja, o deputado excluiu nesse projeto o deficiente físico de baixa renda que não tem condição de se qualificar para uma função empregatícia, ao invés de investir na qualificação dessa pessoa, ele simplesmente extingue a vaga de trabalho.

O posicionamento de Crispim ao lado de empresários que não querem ter “dor de cabeça” com os deficientes é evidente nessa questão. Agora resta aguardar se o projeto de Crispim irá vingar dentro do parlamento.


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