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    porto velho, domingo 12 de maio de 2024

Greve nas federais ganha força após proposta de Lula ser considerada "ofensiva" pelas categorias

Profissionais consideram proposta do governo federal "ofensiva" e prometem aumentar a paralisação


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Publicada em: 27/04/2024 11:42:38 - Atualizado

A greve de professores e servidores de universidades federais e de institutos federais está prestes a completar um mês e vem ganhando cada vez mais força. Na próxima semana, mais 9 universidades devem aderir à paralisação, entre elas a Unifesp , em São Paulo, e UFBA , na Bahia.

Até o momento, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) , ao menos 687 campi estão parados em todo o Brasil. Entenda o cenário abaixo.

Os professores iniciaram a paralisação em 2 de abril, mas a greve do grupo ganhou força mesmo a partir do dia 15. A dos servidores técnico-administrativos começou no dia 18 de março. A expectativa é que profissionais de outras universidades e institutos cruzem os braços nos próximos dias.

Motivo do protesto

Os profissionais pedem que o governo se comprometa com um aumento salarial de 7,06% em 2024, 2025 e em 2026. Além disso, os manifestantes exigem melhora nas condições de trabalho, um melhor plano de carreira e um "revogaço" de decretos dos últimos governos.

Os servidores também querem a recomposição do orçamento de investimento na rede federal de ensino — em 2023, o governo Lula aumentou o aporte em relação a 2022. Neste ano, porém, a verba diminuiu. As instituições dizem que precisam de R$ 2,5 bilhões a mais nas contas para fecharem o ano.


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