PORTO VELHO-RO: A peleja eleitoral entre o governador de Rondônia, Marcos Rocha (UNIÃO), e o senador Marcos Rocha (PL), não acabou em 2022, ao contrário, teve mais um capítulo nesta última quarta-feira (2), após o pleno do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, dar início à análise do processo que pode caçar o mandato de Rocha.

Movida por Marcos Rogério através de sua coligação eleitoral, a denúncia contida no processo acusa Marcos Rocha de se aproveitar de atos normativos com intuito eleitoreiro, assediar servidores para integrar sua campanha como voluntários e empregar recursos públicos para propaganda institucional em proveito próprio.

Em Rondônia, os juízes eleitorais não deram provimento na denúncia, que seguiu para Brasília. O relator da ação no TSE é o ministro Raul Araújo, que acompanhou as decisões do pleno rondoniense, alegando não haver provas cabais na acusação feita pela coligação de Marcos Rogério.

Porém, o ministro Ramos Tavares, entendeu que precisaria estudar mais o caso e decidiu pedir vista ao processo, interrompendo assim o julgamento, que deverá ser pautado novamente nos próximos meses.

Em entrevistas concedidas à imprensa local, Marcos Rocha já chegou a afirmar que essas denúncias eram por conta de pessoas que não sabiam perder uma disputa eleitoral democrática.

Já Marcos Rogério, falou, para quem tivesse ouvidos escutar, que Rocha usou e abusou da máquina pública em sua campanha de reeleição no ano de 2022. O curioso, é que atualmente ambos os políticos estão no mesmo palanque da candidata à prefeitura de Porto Velho, Mariana Carvalho (UNIÃO).