Candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB) teve seus perfis em redes sociais suspensos temporariamente após liminar do juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral. A notícia foi confirmada em post do TRE-SP no X.

A decisão inédita causou polêmica no mundo jurídico. Sem tempo de TV, sem fundo partidário e agora sem redes sociais, o candidato praticamente não pode fazer campanha em plena eleição, o que nunca havia acontecido na democracia brasileira.

O caso é emblemático, e causou espanto até nos adversários. Sem redes sociais um candidato fica impossibilitado de se comunicar com parte do seu eleitorado, o que configura uma censura prévia. 

Um analista usou como comparação a última eleição na Venezuela, mesmo com uma fraude explícita o candidato da oposição usou suas redes sociais livremente, ou seja nem uma das piores ditaduras do mundo atualmente aplicar uma censura tão rígida.