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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
PORTO VELHO-RO: O acirramento de ânimos entre o deputado federal Coronel Chrisóstomo, de Rondônia, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, tem ganhado destaque em meio à crise ambiental que assola a Amazônia.
Chrisóstomo acusa Marina Silva de negligência no combate às queimadas que têm devastado Rondônia e outras áreas da floresta amazônica, enquanto a ministra atribui os incêndios a mudanças climáticas e outros fatores naturais.
O parlamentar rondoniense não poupou críticas, afirmando que Marina Silva, a quem chama de "Rainha das ONGs", está utilizando as mudanças climáticas como uma desculpa para esconder a ineficácia de sua gestão frente à crise ambiental. Segundo Chrisóstomo, a falta de ação imediata da ministra permitiu que a situação se agravasse, resultando em danos severos para Porto Velho e outras cidades que enfrentam a fumaça e as chamas.
Chrisóstomo ainda alfinetou a ministra ao insinuar que ela subestima a inteligência dos brasileiros ao tentar desviar a responsabilidade das queimadas para o clima, uma situação que ele considera recorrente na Amazônia. O deputado também questionou a capacidade da ministra em gerir a crise, argumentando que sua posição é sustentada pelo apoio das ONGs e de parte da imprensa, o que a mantém no cargo apesar de uma gestão que ele considera falha.
Por outro lado, Marina Silva defende que sua equipe tem trabalhado intensamente para mitigar os efeitos das queimadas e proteger a floresta amazônica. Ela reforça que as ações de combate foram intensificadas, mas que o fenômeno das mudanças climáticas não pode ser ignorado como um dos fatores que ampliam a gravidade dos incêndios.
O embate entre Chrisóstomo e Marina Silva reflete a crescente tensão sobre como lidar com a preservação da Amazônia e o impacto das queimadas, um tema que mobiliza debates intensos e posições polarizadas dentro do cenário político nacional.