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porto velho, segunda-feira 7 de outubro de 2024
BRASIL: O empresário Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB-RR), foi flagrado e preso com dinheiro na cueca e material de campanha de um vereador candidato à reeleição durante uma operação da Polícia Federal realizada na segunda-feira (9). Também foram detidos na operação uma advogada, dois policiais militares e duas outras pessoas. Os alvos são investigados pela suposta prática de crimes eleitorais e associação criminosa armada.
Ao R7 a assessoria da deputada Helena Lima afirmou que Renildo Lima participou de audiência de custódia realizada na terça-feira (10) e que “foi comprovada a legalidade dos recursos sob sua responsabilidade e o destino correto do dinheiro”. Ainda de acordo com o gabinete da parlamentar, “com base nas informações apresentadas, o juiz considerou a prisão em flagrante arbitrária”.
A foto também mostra uma mochila com outros malotes de dinheiro e foi incluída no inquérito da PF. Ao todo, foram encontrados R$ 500 mil com o marido da parlamentar.
Segundo a corporação, “após receber informações enviadas pelo Disque-Denúncia, a equipe policial abordou dois veículos que circulavam em Boa Vista [RR]. Durante a busca, foram encontrados R$ 500 mil, material de campanha e documentos que confirmavam o destino do dinheiro apreendido. Os policiais militares, que estavam de folga, realizavam a segurança particular dos envolvidos e dos bens.”
A corporação conclui reiterando o “compromisso em atuar com rigor na repressão aos crimes eleitorais.”
A reportagem entrou em contato com a PMRR (Polícia Militar de Roraima) para obter um posicionamento quanto aos policiais presos. Em nota, a corporação informou que “a Corregedoria-Geral da PMRR está acompanhando o caso e tomará todas as providências necessárias para o devido esclarecimento dos fatos, colaborando com a Polícia Federal para garantir que todas as medidas legais sejam adotadas no curso das investigações.”
A PMRR afirma ainda que os policiais militares estavam em horário de folga, “o que indica que as acusações sob investigação referem-se a ações realizadas fora do exercício de suas funções institucionais.”