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porto velho, terça-feira 5 de novembro de 2024
PORTO VELHO-RO: Amplamente repercutido na última semana, o processo de punição aberto pelo presidente estadual do PL em Rondônia, o senador Marcos Rogério, que pode culminar com a expulsão do deputado federal Coronel Chrisóstomo, vem levantando uma dúvida sobre uma possível injustiça dentro do PL de Rondônia.
Iniciado por conta da infidelidade de Chrisóstomo em relação à orientação do partido no pleito à prefeitura de Porto Velho, que tinha o vice candidato na chapa encabeçada por Mariana Carvalho, esse processo pode estar deixando de lado o primeiro suplente a senador, o pastor Sebastião Valadares, que emplacou o apoio a Léo Moraes durante o pleito.
Prestes a expulsar Chrisóstomo do PL por conta de um vídeo onde o deputado apenas segue uma afirmativa dada pela liderança maior da legenda, o presidente Jair Bolsonaro, que havia se frustrado com a entrada do PDT na chapa inicialmente formada pelo UNIÃO e PL a prefeitura de Porto Velho, Rogério esquece do apoio cedido por Valadares a Léo Moraes (PODE), que emplacou uma derrota vexatória ao PL e ao próprio Bolsonaro, dentro da capital rondoniense.
Nesta última semana, Léo Moraes e sua vice, Magna dos Anjos, agradeceram o apoio de Valadares em culto realizado na sede da congregação Assembleia de Deus Madureira, localizada em Porto Velho.
O primeiro suplente de senador, Sebastião Valadares é o presidente da Assembleia de Deus Madeira no Estado. Essa congregação é uma dissidência da centenária, e neste pleito isenta, Assembleia de Deus Missão.
Valadares já foi segundo suplente do senador Acir Gurgacz, à época filiado ao PDT. Em 2022, ele migrou para o PTB com a unção da também liderança política e religiosa no Estado, o ex-deputado Nilton Capixaba, porém, terminou o pleito ao lado de Jaime Bagattoli.
Resta saber se Valadares terá o mesmo trato ao que está sendo concedido a Chrisóstomo, ou se a questão de Rogério com ele é apenas pessoal. Resta aguardar as cenas dos próximos capítulos.