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porto velho, quinta-feira 12 de dezembro de 2024
RONDÔNIA: Em sessão extraordinária no plenário da Assembleia Legislativa de Rondônia realizada na última segunda-feira (9), o deputado estadual Alan Queiroz (Podemos) denunciou a negligência do Governo do Estado com a saúde pública, alertando que uma intervenção federal pode ser necessária.
O parlamentar destacou a escassez de medicamentos essenciais, como a dipirona, e chamou atenção para a gravidade da crise, que compromete até os tratamentos mais complexos.
Nos últimos anos, a saúde pública em Rondônia tem enfrentado sérias dificuldades. A escassez de medicamentos, como a dipirona, agrava ainda mais a situação, impactando diretamente a população. Esse cenário de abandono tem causado danos irreparáveis a centenas de pacientes no estado.
O deputado ressaltou que está em análise a possibilidade de uma intervenção federal para solucionar o colapso no sistema de saúde, já que o Governo do Estado demonstra incapacidade de atender às demandas da população. Críticas contundentes foram dirigidas à gestão do secretário de saúde, evidenciando que pacientes de Porto Velho estão sendo transferidos para Vilhena por falta de atendimento, o que escancara a falência do sistema.
“Pacientes internados no Hospital João Paulo II não têm acesso nem mesmo à medicação básica para alívio da dor, como a dipirona injetável. A analgesia deve ser garantida imediatamente ao ingresso do paciente em uma unidade de saúde. É inadmissível que a gestão pública permita que isso ocorra. Essa realidade reflete o sucateamento do sistema, algo intolerável. Como representante do povo, continuo exigindo medidas eficazes do Governo para assegurar dignidade e respeito aos pacientes e profissionais que enfrentam diariamente essas condições desumanas”, declarou o parlamentar.
A atuação do deputado Alan Queiroz busca dar voz à população de Rondônia, que está impaciente com essa situação. Por diversas vezes, o parlamentar cobrou providências do Governo Estadual, e desta vez não foi diferente. Medidas para melhorar a saúde pública precisam ser tomadas com máxima urgência, e uma intervenção federal não está descartada.