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porto velho, quarta-feira 11 de dezembro de 2024
PORTO VELHO - RO - Os novos prefeitos eleitos em Rondônia no próximo ano enfrentarão um cenário desafiador: orçamentos municipais engessados por folhas salariais inchadas, somados às crescentes demandas por melhorias na saúde e educação. A margem para grandes realizações será mínima, exigindo criatividade e estratégias para superar as limitações financeiras.
Com uma estrutura administrativa marcada por um alto número de cargos comissionados, as prefeituras comprometem uma parte significativa dos seus recursos apenas para manter a máquina pública funcionando. Isso deixa pouco espaço para investimentos em áreas cruciais, como infraestrutura, saneamento e desenvolvimento urbano.
O prefeito Léo Moraes, de Porto Velho, já saiu na frente, buscando apoio junto à bancada federal em Brasília. Ele é o primeiro a reconhecer a necessidade de parcerias com deputados e senadores para garantir recursos extras que possam viabilizar melhorias para a capital e outras cidades do estado.
Entretanto, depender exclusivamente da bancada federal pode não ser suficiente. Especialistas apontam que os novos gestores precisarão implementar cortes estratégicos e reduzir custos operacionais, principalmente na folha salarial. Além disso, será essencial investir em uma gestão mais inovadora e eficiente, que priorize resultados concretos para a população.
A reestruturação administrativa e a capacidade de se reinventar não serão apenas uma escolha, mas uma necessidade para os prefeitos de Rondônia. O próximo ano trará desafios consideráveis, mas também a oportunidade de mostrar que, mesmo com poucos recursos, é possível transformar a realidade das cidades rondonienses.
Segundo economistas, diante desse cenário, os novos gestores municipais precisarão adotar medidas urgentes, como cortes estratégicos na folha salarial e a implementação de uma gestão mais eficiente e inovadora. A capacidade de se reinventar será crucial para superar os desafios e garantir avanços concretos para a população.