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porto velho, quinta-feira 12 de dezembro de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passará por um novo procedimento para bloquear o sangramento no cérebro, de acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês nesta quarta-feira (11).
O procedimento endovascular, que serve para embolização da artéria meníngea média, acontecerá nesta quinta-feira (12) pela manhã.
De acordo com a atualização desta tarde, Lula passou o dia bem, sem intercorrências. Ele realizou fisioterapia, caminhou e recebeu visitas de familiares.
O procedimento não deve ser feito no centro cirúrgico. Ao final, informou a assessoria, deve haver uma coletiva com os médicos envolvidos no caso.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece sob cuidados intensivos no Hospital Sirio- Libanês, em São Paulo.
Passou o dia bem, sem intercorrências, realizou fisioterapia, caminhou e recebeu visitas de familiares
Como parte da programação terapêutica, fará complementação de cirurgia com procedimento endovascular (embolização de artéria meníngea média) amanhã, pela manhã.
Outras atualizações serão dadas durante coletiva de imprensa a ser realizada amanhã às 10 horas.
O Presidente segue sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio.
Dr. Luiz Francisco Cardoso Diretor de Governança Clínica
Dr. Álvaro Sarkis
Apesar do tratamento padrão, para João Brainer, neurologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), não existe uma garantia absoluta de que um novo sangramento não possa acontecer uma recorrência dele.
Brainer diz que há uma possibilidade de que Lula seja elegível para fazer um novo tipo de procedimento — a embolização de ramos da artéria.
“[O procedimento] é feito para colocar uma espécie de cola nessas artérias que ficam na parte mais superficial do cérebro, não propriamente no cérebro, que ele evita ele diminui a chance do paciente ter um novo sangramento de origem venosa”, explica o médico. “Você coloca uma cola e essa cola evita o que haja uma “neogiogênese”, ou seja, a proliferação dos vasos sanguíneos que vão nutrir uma recorrência dessa sangramento em potencial.”