PORTO VELHO (RO) - A direção do Complexo Madeira Mamoré, área pública do acervo histórico da União, cedido em contrato indevido ao setor privado, desmentiu a superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Rondônia - IPHAN, em nota veiculada em suas redes sociais nesta última quarta-feira (18).

Conforme a nota, ao contrário do que diz o IPHAN no Estado, todas as recomendações e determinações dos órgãos competentes estão sendo atendidas dentro dos prazos previstos, motivo pelo qual o evento segue confirmado, inclusive com a sua venda de ingressos mantida.

Intitulado de Mega Réveillon, o evento é produzido por uma empresa de caráter privado e tem expectativa de público de mais de quatro mil pessoas, dentro do espaço cedido de forma contratual não onerosa pela prefeitura de Porto Velho.

"Reafirmamos nosso compromisso com a transparência, segurança e a valorização do Complexo Madeira Mamoré, consolidando-o como um espaço de convivência, cultura e lazer", afirmou a gerência do Complexo Madeira Mamoré.

Segundo a superintendente do IPHAN em Rondônia, a arqueóloga Alyne Mayra, a empresa responsável pelo evento não encaminhou os projetos e laudos obrigatórios para a análise da utilização de um espaço pertencente ao acervo histórico e artístico nacional como casa de eventos, em tempo hábil para estudo. 

Ainda segundo o IPHAN, por conta da falta do cumprimento da apresentação desses laudos, somada ao recesso que os servidores do órgão possuem direito ao final do ano, fica impossibilitada a permissão ao pedido para a realização da festa no próximo dia 31 de dezembro.

Resta saber, quem está falando a verdade e quem está enganando a população.