PORTO VELHO-RO: O Senado Federal aprovou, nesta semana, um projeto que fixa o salário mínimo de 2025 em R$ 1.518,00 e restringe o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a pessoas com deficiência e idosos em situação de vulnerabilidade. 

A medida, parte de um pacote de cortes de gastos públicos, foi amplamente criticada por penalizar os trabalhadores e os mais necessitados, enquanto mantém intactos os privilégios dos parlamentares.

O senador Confúcio Moura (MDB) mais uma vez demonstrou alinhamento com o governo federal ao votar a favor do projeto, mesmo diante de seus impactos negativos sobre a população. A decisão contrasta com a postura dos outros dois senadores de Rondônia, Marcos Rogério (PL) e Jaime Bagattoli (PL), que votaram contra a proposta. Apesar da oposição, o projeto foi aprovado pela maioria.

Com a aprovação, o reajuste do salário mínimo para 2025 não acompanhará a inflação acumulada, reduzindo ainda mais o poder de compra dos trabalhadores. Além disso, o cálculo deixa de priorizar a função social do salário de garantir moradia, alimentação e transporte, sendo atrelado a metas fiscais que priorizam o ajuste financeiro.

O apoio de Confúcio Moura a uma pauta que prejudica o trabalhador reforça sua fidelidade ao governo federal, mesmo diante do desgaste político gerado por decisões impopulares. A medida também levanta discussões sobre o impacto das políticas de austeridade na crescente desigualdade social do país.