RONDÔNIA: A disputa pelo governo do estado de Rondônia em 2026 sofre uma reviravolta significativa com a recente exclusão do ex-governador e ex-senador Ivo Cassol do cenário eleitoral, devido a novas condenações. Essa mudança dramática altera profundamente as dinâmicas políticas regionais e abre novos caminhos para diversos candidatos proeminentes.

Entre os beneficiados pela saída de Cassol, está o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil), que agora vê uma rota menos obstruída rumo ao palácio do governo. Os senadores Marcos Rogério (Ji-Paraná) e Jaime Bagatolli (Vilhena), ambos do PL, junto com Confúcio Moura (MDB - Ariquemes), também ganham destaque como fortes concorrentes, cada um buscando capitalizar sobre a nova configuração eleitoral.

De modo particular, Adailton Fúria, atual prefeito de Cacoal, emerge como um dos principais candidatos, beneficiando-se diretamente da ausência de Cassol, que poderia dividir votos significativos na Região do Café e Zona da Mata. A exclusão de Cassol da corrida é uma vantagem estratégica para Fúria, que agora pode consolidar sua base eleitoral sem enfrentar a concorrência direta de um político de peso.

O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB), também se posiciona como um candidato ainda mais viável, livre da sombra de Cassol. A nova dinâmica política promete uma corrida eleitoral intensa e possivelmente imprevisível, com os candidatos agora reajustando suas estratégias para um cenário sem um dos seus mais formidáveis adversários.

A corrida ao governo estadual de Rondônia em 2026 está oficialmente redefinida, com a ausência de Ivo Cassol servindo como catalisador para uma reorganização significativa entre os postulantes ao cargo mais alto do estado.