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    porto velho, terça-feira 28 de janeiro de 2025

Saúde de Porto Velho enfrenta crise com longas filas e falta de profissionais, diz Léo Moraes

A falta de profissionais de saúde qualificados é outro ponto crítico que contribui para o agravamento da crise...


Redação

Publicada em: 28/01/2025 09:51:20 - Atualizado

PORTO VELHO-RO: A saúde pública de Porto Velho enfrenta uma crise grave que coloca em risco o bem-estar da população, com filas de espera para consultas médicas chegando a números alarmantes. 

O prefeito Léo Moraes-Podemos não hesita em chamar a situação de “colapso iminente”. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Jaime Gazola, cerca de 23 mil pacientes aguardam atendimento nas unidades de saúde da cidade, com algumas especialidades, como cardiologia e oftalmologia, apresentando tempos de espera que podem chegar a até três anos.

Estudos mais recentes mostram que quase metade da população da capital sequer tem acesso aos serviços básicos de saúde. Para Gazola, esse cenário é o reflexo de um sistema negligenciado, que agora enfrenta a enorme dificuldade de suprir a demanda reprimida. “Estamos lidando com um cenário onde faltam serviços essenciais, como consultas especializadas e atendimentos em áreas como fonoaudiologia, fisioterapia e psicologia. Isso tem gerado um grande sofrimento para os moradores de Porto Velho”, afirmou o secretário.

A falta de profissionais de saúde qualificados é outro ponto crítico que contribui para o agravamento da crise. A escassez de médicos, enfermeiros e outros profissionais essenciais tem dificultado tanto o atendimento de urgência quanto as consultas de rotina, além das que resultam de decisões judiciais. Esse quadro de escassez tem deixado as unidades de saúde em um estado de sobrecarga constante.

Especialistas apontam que o principal fator para essa crise é a falta de planejamento e uma gestão ineficaz no setor nos últimos anos. O prefeito Léo Moraes reconhece a gravidade da situação e afirma que a prioridade de sua gestão será reverter esse quadro de desassistência. “Estamos diante de um problema que exige uma ação rápida e eficaz. A população merece um sistema de saúde que funcione de verdade, com dignidade e eficiência. Não podemos mais aceitar o ciclo de descaso que temos vivido”, declarou o prefeito.

Com a situação atual, a gestão municipal está sendo desafiada a implementar mudanças urgentes para garantir a prestação de serviços adequados e restaurar a confiança da população no sistema de saúde pública da capital.


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