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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
PORTO VELHO: Uma cena pouco vista nos últimos oito anos foi registrada nesta semana. A visita do Senador Ivo Cassol (PP) ao Complexo Administrativo Estadual, Palácio Rio Madeira, planejado e construído durante a sua gestão de governador, cujo formato muitos afirmam representar as letras IC (Ivo Cassol)
Adversário ferrenho do ex-governador Confúcio Moura (MDB), a quem atribui endividamento do estado, Cassol só tinha entrado uma vez no conjunto de prédios que abriga a sede do governo estadual desde a sua inauguração.
A reunião com o governador Daniel Pereira foi breve e o assunto tratado não foi revelado, mas especulações apontam para uma conversa política, com vistas às eleições de outubro.
Acompanhado pelo Deputado Federal Nilton Capixaba (PTB), ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB) e pelo chefe da Casa Civil Eurípedes Miranda, Cassol teria tentado demover o governador de sua decisão de não disputar a reeleição, garantindo o seu apoio e o apoio do seu grupo político para uma eventual mudança de ideia de Pereira, que reafirmou seu compromisso com Acir Gurgacz (PDT), desafeto de Ivo Cassol.
Presidente regional do Progressista (PP) Cassol diz ter liberado a legenda para fazer a composição que melhor convir ao partido, exigindo apenas que o ex-deputado federal Carlos Magno (PP), seja candidato a senador, em qualquer das composições articuladas. O grupo teria fechado com o PDT e o PSB, numa dobradinha entre Jesualdo e Magno para o senado, apoiando Gurgacz para o governo.
O tom da conversa não foi divulgado, mas a foto final do encontro, recheada de sorrisos e transmitindo alegria, mostra que todos os participantes do encontro saíram dele satisfeitos, comenta-se que Cassol pediu a Daniel para que ele saia candidato nas eleições deste ano ao governo, que terá seu apoio.
Depois desta ida de Cassol ao palácio Rio Madeira e a sua reaproximação com o grupo de Daniel Pereira, a foto que todos esperam agora é a do senador pedindo voto no mesmo palanque de Acir Gurgacz, o que mostraria que na política, não existe ponto final, apenas vírgula.