PORTO VELHO-RO: Rondônia assiste, em ritmo acelerado, à movimentação de peças-chave que sinalizam uma das mais poderosas articulações políticas rumo ao Senado Federal nas eleições de 2026. O que até pouco tempo parecia uma especulação de bastidores agora ganha forma concreta: a possibilidade de uma chapa composta por Marcos Rocha (União Brasil) e Silvia Cristina (Progressistas) — dois nomes com amplo respaldo político e popular.

A costura da aliança entre União Brasil e PP é mais que uma junção partidária. Trata-se de uma estratégia política robusta, pensada para consolidar força regional com reflexos no tabuleiro nacional. A união desses dois nomes pode representar um verdadeiro terremoto político para as forças adversárias que ainda tentam se organizar para a próxima disputa.

Marcos Rocha, atual governador de Rondônia, entra nessa composição com o peso de quem comanda o Executivo estadual. Reconhecido por seu estilo técnico e pragmático, Rocha conta com a máquina administrativa a seu favor e mantém índices de aprovação que o credenciam como nome natural à sucessão no Senado.

Ao seu lado, surge a força crescente de Silvia Cristina, deputada federal reeleita com expressiva votação e reconhecimento por seu trabalho consistente nas áreas da saúde, ação social e emendas parlamentares que impactaram diretamente a vida dos rondonienses. Sua atuação em Brasília construiu uma base sólida de apoio popular, especialmente entre os mais vulneráveis e profissionais da saúde.

Se concretizada, a aliança entre PP e União Brasil sinaliza uma força eleitoral arrasadora. Juntas, as duas siglas reúnem prefeitos, vereadores, lideranças comunitárias e estruturas partidárias em praticamente todos os municípios do estado. Essa coalizão deve forçar adversários a reverem estratégias e, em muitos casos, a promoverem reagrupamentos forçados para manter alguma chance de competitividade. Não se trata apenas de uma chapa, mas de um projeto político com potencial de hegemonia estadual.

O movimento também ecoa nas estruturas nacionais de ambos os partidos. Com o Senado assumindo cada vez mais protagonismo no debate político nacional, a eleição de figuras com base sólida nos estados se tornou prioridade. Rocha e Silvia se encaixam perfeitamente nesse perfil de lideranças que podem atuar com força nas grandes decisões de Brasília.

A possível candidatura conjunta de Marcos Rocha e Silvia Cristina representa muito mais do que uma aliança política. Ela é o retrato de um novo momento em Rondônia, onde estratégia, trabalho e presença popular se unem para disputar os espaços mais altos do poder legislativo nacional. Se confirmada, essa chapa deve entrar na disputa não apenas como favorita, mas como referência de uma nova etapa na política rondoniense — madura, estratégica e decidida a ocupar o lugar que lhe cabe no cenário federal.