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    porto velho, domingo 29 de setembro de 2024

Com disputa de Bolsonaro e Doria, Brasil prepara maior plano de vacinação da história

Segundo informações do próprio governo a campanha de vacinação contra a covid-19 será a maior campanha da história do Brasil.


Assessoria

Publicada em: 08/01/2021 21:16:00 - Atualizado

BRASIL: Com a disputa de egos entre o presidente da república Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo João Doria o Brasil planejou o maior plano de vacinação de sua história. Já estão acordados a compra de 354 milhões de vacinas somente no ano de 2021. Havendo a possiblidade de compra de mais 100 milhões nos próximos dias.

O ministério da Saúde já havia fechado acordo com AstraZeneca para a produção de 120 milhões de doses da vacina de Oxford que será produzida na Fiocruz, no entanto o avanço na produção da Coronavac negociada pelo governador de São Paulo João Doria, fez com que o ministério abrisse negociação com outros laboratórios. O Instituto Butantan já tem orçamento para a produção de 120 milhões de doses, o que daria para vacinar toda a região sudeste e sul do Brasil.

Segundo informações do próprio governo a campanha de vacinação contra a covid-19 será a maior campanha da história do Brasil. O plano é imunizar 50% das pessoas do grupo de risco nos primeiros meses do ano. A logística desenvolvida também é gigantesca, o governo federal já disponibilizou mais de 20 bilhões para a compra de vacinas e insumos.

As doses da vacina do Butantan e da Fiocruz destinadas ao uso emergencial terão que ser entregues ao Ministério da Saúde. Em nota, o ministério disse que o início da distribuição das doses ocorrerá em até cinco dias após a liberação da Anvisa, e que as vacinas serão enviadas aos estados, que serão encarregados de distribuir aos municípios.

O ministério afirmou que até 150 caminhões refrigerados farão o transporte das doses por rodovias e aas empresas aéreas farão o transporte de graça.

Nesta sexta-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro mandou uma carta ao primeiro-ministro da Índia pedindo ajuda para antecipar a entrega dos dois milhões de doses da vacina de Oxford comprados pela Fiocruz.  


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