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    porto velho, segunda-feira 7 de julho de 2025

MDB virou pó nas mãos de Mosquini e perde espaço nas eleições deste ano em Rondônia

“Catando cavaco” nas eleições deste ano, o partido encolheu e, sequer, definiu nominata e muito menos a direção que deve seguir..


redação

Publicada em: 06/06/2022 18:24:54 - Atualizado

PORTO VELHO - RO - Temido no passado pelo poder dos generais, principalmente pelos discursos do deputado federal Jerônimo Santana, o MDB em Rondônia hoje, sob o comando do deputado federal Lúcio Mosquini, virou pó, perdeu o foco e a alma, e não passa de uma sigla sem nenhuma atração política, dizem especialistas da área.

“Catando cavaco” nas eleições deste ano, o partido encolheu e, sequer, definiu nominata e muito menos a direção que deve seguir no pleito que se avizinha.

Na Assembleia Legislativa, por exemplo, chegou a ter quatro membros: Rosângela Donadon, Eurípedes Lebrão, Edson Martins e Jean de Oliveira, restando apenas este último, como remanescente da legenda, enfrentando os solavancos da destruição. Os demais, todos debandaram sem cerimônia de saída.

Já na Câmara de Porto Velho, apenas um representante, o vereador Márcio Oliveira, se agarra bravamente no convés do barco naufragando, enquanto constata a “água chegar rapidamente em suas canelas”.

Agora, no entanto, com a decisão da nacional de lançar o nome da senadora Simone Tebet (MS) a Presidência da República, parece ter início um movimento tímido da base que ainda restou em Rondônia, e surgem atrasadas as primeiras especulações na disputa do pleito deste ano, há três meses das eleições.

Fala-se, por exemplo, em uma possível candidatura em busca da primeira cadeira na hierarquia do CPA, a ser pilotada pelo senador Confúcio Moura (Ariquemes), com morna atuação no Congresso Nacional, e como vice, alguém detentor de expressividade política, vindo do interior do Estado.

Valdir Raupp, após ser inocentado do caso do “Petrolão”, ressurge como possível pretendente a uma vaga de deputado federal, e o experiente ex-Ministro da Previdência e ex-senador Amir Lando, como pré-candidato ao Senado da República. 

Um fato, no entanto, tem chamado a atenção dos analistas políticos. Enquanto “meio mundo” já está com o bloco nas ruas, em pleno mês de junho, Mosquini ainda continua deitado no berço da inércia, e parece aceitar, resignadamente, que a legenda que dirige, apesar da importância do passado, ser tratada como mercadoria de quinta categoria pelas outras agremiações que disputam pra valer as eleições deste ano.


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