• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, sábado 12 de julho de 2025

Esquerda "acorda" e percebe que "PEC das Bondades" pode ajudar Bolsonaro em outubro

Pré-candidato do PDT à Presidência cobrou que o STF torne a medida inconstitucional


metropoles

Publicada em: 02/07/2022 12:04:14 - Atualizado

Ciro Gomes (foto), pré-candidato do PDT à Presidência, classificou a “PEC das Bondades” – o pacote de R$ 41 bilhões para bancar programas sociais às vésperas das eleições – como um estelionato eleitoral gravíssimo e cobrou que o STF torne a medida inconstitucional.

O presidenciável participou neste sábado (2) de ato em homenagem ao Dia da Independência da Bahia. Além dele, o presidente Jair Bolsonaro, Lula e Simone Tebet também estão em Salvador.

“É uma emenda que permite a população acreditar que vai ser salva por um socorro, mas que só vale até dezembro. O que significa um estelionato eleitoral gravíssimo e uma violação da própria Constituição que não pode ser emendada com tal vileza. Espero que o STF ponha um reparo a este absurdo“, afirmou.

Em entrevista na sexta-feira (1º), o pré-candidato do PT definiu a PEC como um "projeto eleitoral" e diz que o presidente Bolsonaro tenta "comprar o povo".

"O que o Bolsonaro sabe é o seguinte: ele sabe que o problema dele não é urna eletrônica, ele sabe que o problema dele chama-se povo brasileiro. Povo brasileiro! É por isso que ontem ele mandou várias medidas para dar dinheiro, aumentar o auxílio emergencial, que era uma reivindicação da oposição, de R$ 600, aumentar o vale-gás, que foi uma coisa do deputado federal do PT [Carlos] Zarattini, dar um auxílio para os motoristas autônomos. Tudo isso... Tudo bem, acho que o povo tem que pegar o dinheiro, mas não é isso que resolve o problema porque tudo isso vai acabar em dezembro. Na verdade, o projeto que ele mandou é um projeto eleitoral. Ele acha que ele pode comprar o povo, ele acha que o povo é um rebanho, que o povo não pensa, que o povo vai acreditar em mentira e não vai", disse Lula.


Fale conosco