PORTO VELHO-RO:  O panorama político das eleições em Rondônia começa a ganhar definições e alguns partidos já tem até candidato ao governo e vice, como é o caso da frente de esquerda com Vinicius Miguel-PSB e Anselmo de Jesus-PT, embora sua convenção esteja marcada para o dia 31 de julho. Já as demais agremiações, continuam rolando os dados.

No geral, os partidos devem definir seus concorrentes somente a partir da próxima quarta-feira, 20, data em que, siglas como PSC, vai realizar sua convenção e deve hipotecar apoio à reeleição do atual governador Marcos Rocha, (União Brasil), e ao Senado para atual deputada Mariana Carvalho (Republicanos).

O PL, principal concorrente do governador Marcos Rocha-União Brasil, que tem como pré-candidato do senador Marcos Rogério, fará sua convenção no dia de 05 de agosto. Por enquanto, ainda não tem definição de vice, falou-se bastante no nome do empresário César Cassol, mas o assunto esfriou.

Por outro lado, depois do racha que o PSD teve com o PL, em vista da definição do nome do candidato Bagatolli ao Senado, preterindo Expedito Júnior, seu filho, Expedito Netto, vai à desforra e promete novidade.

A boa nova, segundo analistas, seria o apoio do PSD à candidatura de Léo Moraes, ao governo pelo (Podemos), com o nome do ex-senador Expedito Júnior como vice na chapa.

MDB, PSDB E PDT

Essas três agremiações, pelo andar da carruagem, não devem ter candidaturas próprias na corrida em busca da cadeira número um do CPA.

O MDB outrora o maior partido de Rondônia, nas mãos do presidente Lúcio Mosquini, evaporou e, apesar do entrevero do senador Confúcio Moura, com o atual governador, deverá mesmo vir a reboque das siglas que apoiam Marcos Rocha ao governo, sem apoio de Moura, que reza para Rocha não se eleger.

O PSDB, esfacelado tem o nome do ex-prefeito de Porto Velho, José Guedes que se auto define candidato ao governo, mas o comandante Hildon Chaves já abraçou a reeleição do governador Marcos Rocha, em troca da liberação de recursos para obras estruturantes em Porto Velho e dá de ombros para Guedes no meio da correnteza partidária.

O PDT, morto, sem o senador Acir Gurgacz no páreo da contenda, deverá apenas lançar candidaturas nas proporcionais.