PORTO VELHO-RO: - O MDB de Rondônia, que nas mãos do deputado federal Lúcio Mosquini, na condição de Presidente, perdeu a substância política, decidiu em convenção ocorrida na tarde desta quinta-feira, 28, não lançar candidatura própria ao governo Estado e ir a reboque dos demais partidos que se aglutinam em favor da candidatura do governador Marcos Rocha (União Brasi), que vai à reeleição.

CONFÚCIO FORA E PLACAR DA PARCERIA

Mesmo sem as bênçãos de um dos caciques mais importantes da legenda, o senador Confúcio Moura, a agremiação optou por apoiar a candidatura de Marcos Rocha, com o placar de 50 votos favoráveis, contra 17 pela composição com a candidatura de Léo Moraes.

Outros onze convencionais foram pela parceria com Marcos Rogério e dois em favor de Daniel Pereira.

SÉRGIO GONÇALVES COMO ESPINHA DA GARGANTA EMEDEBISTA:

Um dos fatores que deixaram os convencionais do MDB chateados foi o anúncio do nome empresário Sérgio Gonçalves  como vice na chapa de Marcos Rocha, fato que diminui a farinha do pirão emedebista causando  ruptura no partido. 

DEPUTADO JEAN QUERENDO DESEMBARCAR 

O deputado Jean Mendonça (Pimenta Bueno ferrenho defensor da aliança pilotada pelo Chefe da Casa Civil  não gostou de ter sido posto de lado e optou pelo desmanche da parceria com o União Brasil. “As vezes a gente cansa”, desabou Mosquini, reclamando que há 15 dias não consegue falar com o governador Marcos Rocha.

CONVENÇÃO VIRTUAL PARA EVITAR TAPA NA CARA

Para evitar costumeiras brigas e vias de fato, a reunião do partido se deu forma virtual, com a sigla bastante dividida. Houve momentos em que dirigentes queriam o adiamento da convenção pela falta de consenso.

DESCONFORTO DE CONFÚCIO REGISTRADO EM ATA:

Demonstrando estar rompido com o governador Marcos Rocha, o senador Confúcio Moura, um dos caciques mais importantes da legenda, fez questão de registrar seu descontentamento em ATA. Segundo fontes do Rondonoticias, Moura teria optado pela candidatura de Léo Moraes.

DESABAFO DE MOSQUINI

Mas, Mosquini, usando “mão de ferro” determinou a realização do evento. "Não sou homem de voltar atrás, “empenhei minha palavra", disse Mosquini, sobre os compromissos com o chefe da Casa Civil, Junior Gonçalves, sem no entanto, externar aos seus companheiros o custo da palavra objeto do apoio concedido.