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porto velho, domingo 13 de julho de 2025
PORTO VELHO - RO - O jornalista Carlos Sperança, um dos mais categorizados analistas políticos da região, ao avaliar a estratégia política na escolha dos candidatos a senador e vice na chapa pilotada pelo governador Marcos Rocha, (União Brasil) que concorre à reeleição, encontrou incoerência, e disse, em sua coluna desta sexta-feira, 29.
CONFIRA TRECHO DA COLUNA DO EXPERIMENTADO JORNALISTA:
Erro estratégico
O governador Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho) cometeu um erro estratégico na formação da sua chapa majoritária. Tanto o candidato a vice, Sérgio Gonçalves como sua candidata ao Senado Mariana Carvalho são de Porto Velho. Nesta composição não tem ninguém do interior.
Não precisava puxar a brasa da sardinha tanto para a capital onde já tem em seu palanque o prefeito Hildon Chaves e Cristiane Lopes. Se de um lado reforça as paliçadas para enfrentar Leo Moraes (Podemos), favorito na capital, de outro fica desguarnecido no interior, onde estão cerca de dois terços do eleitorado rondoniense onde viceja o bairrismo.
As paliçadas
Na constituição da chapa, o ideal para Marcos Rocha era contar com um vice de Ji-Paraná que é o segundo colégio eleitoral do estado e um candidato ao Senado de Ariquemes, no Vale do Jamari, a segunda região mais populosa de Rondônia.
Nem Mariana, tampouco Sérgio Gonçalves acrescentam ou ajudam Marcos Rocha eleitoralmente no interior do estado. Estamos diante de uma nova aliança Rondônia com Fé se formando, repleta de equívocos e se fartando de traíras na sua composição com a chegada do MDB. Rocha vê seu reduto, a capital, rachado com Leo Moraes e com o desafio de melhorar o desempenho no interior.