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porto velho, domingo 6 de julho de 2025
Na última semana, terminou o prazo para prestações de contas parciais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os candidatos a deputado federal já gastaram R$ 2 bilhões. Em 2018, foi movimentado R$ 1,34 bilhão. O montante supera, em 48%, o valor declarado no pleito anterior.
Terça-feira (13/9) foi o último dia para que os partidos políticos, as federações, as candidatas e os candidatos encaminhassem à Justiça Eleitoral a primeira prestação de contas parcial, com o registro da movimentação financeira ocorrida desde o início da campanha até 8 de setembro.
Ao todo, 6.747 postulantes entregaram à Justiça Eleitoral comprovantes com a movimentação de dinheiro de 16 de agosto até 8 de setembro. Trata-se da primeira prestação de contas parcial. Nas eleições deste ano, os candidatos a deputado federal poderão gastar até R$ 3,17 milhões.
Para financiar esses gastos, os candidatos podem, respeitando limites previstos, usar: recursos próprios, doações, verbas públicas distribuídas pelos partidos e os fundos partidário e eleitoral. A maioria dos recursos vem das legendas: R$ 1,8 bi de fundo eleitoral e R$ 83 milhões do fundo partidário. O montante referente a doações é de R$ 73,5 milhões e R$ 22 milhões de verba própria.
Até o momento, a sigla do União Brasil reúne a maior parcela de receita declarada. São R$ 262,6 milhões declarados por 458 concorrentes à Câmara. Seguido pelo PP, com R$ 234,8 milhões; o MDB, com R$ 180,3 milhões; o PSD, com R$ 172,1 milhões e o Republicanos, com R$ 160,5 milhões.
No recorte estadual, São Paulo sai na frente com mais recursos de campanha eleitoral, reunindo R$ 299,7 milhões. O estado é o maior colégio eleitoral do país, e tem 34.667.793 eleitores aptos a votar nas Eleições de 2022. São Paulo é seguido de Minas Gerais, com R$ 167,3 milhões gastos; Rio de Janeiro, R$ 162, 9 milhões e Bahia, R$ 135,3 milhões.