Na semana final para o primeiro turno, a campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem avaliado um plano para tentar avançar sobre o eleitorado indeciso, que pode garantir uma disputa em segundo turno.

A avaliação que tem sido feita por aliados do presidente é de que a fórmula composto por motociata com apoiadores, culto religioso e comício eleitoral já foi explorada à exaustão e não traz mais novos apoios.

O ideal seria gerar uma notícia positiva que colocasse o presidente com mais destaque nos veículos de imprensa e dialogasse com o eleitorado tanto jovem como feminino.

Por isso, em avaliação estão propostas que vão desde um encontro com artistas e cantores que apoiam a reeleição, sobretudo no mundo sertanejo, como a elaboração de um documento de compromisso com as instituições democráticas e com políticas de saúde.

A campanha à reeleição também estuda propostas na área econômica para beneficiar os eleitores que ganham até dois salários mínimos, como novas reduções de tributos na cesta básica.

As últimas pesquisas Datafolha e Ipespe mostraram uma oscilação positiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chance, dentro da margem de erro, de vitória do petista no primeiro turno.

Apesar de haver na campanha à reeleição quem defenda a ausência de Bolsonaro no debate da TV Globo, a cúpula política considera que a participação do presidente é fundamental para ele dialogar com o eleitorado em que o petista tem hoje vantagem.