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Dor no peito e infarto: o que você precisa saber? Saiba quais são fatores de risco


Publicada em: 14/01/2019 12:26:18 - Atualizado

Você já teve dor no peito? Fica preocupado se isso pode ser um problema sério ou se pode esperar para procurar um médico? É disso que iremos tratar agora: dor torácica.

O tórax tem várias estruturas e órgãos que podem ser acometidos por dor: o esôfago – que liga a garganta ao estômago –, os pulmões (e as pleuras que recobrem-os), o coração, os músculos, as articulações, os ligamentos, e as glândulas mamárias, que nas mulheres pode ser importante causa de dor.

A dor no peito pode não ser problemática e ter fácil resolução, ou ser extremamente grave e comprometer a integridade de algum órgão.

Quando procurar ajuda?

Dois fatores são importantes para diferenciar uma dor torácica de origem cardíaca de uma de outras causas: a característica da dor e a do indivíduo.

A dor de origem cardíaca geralmente se manifesta na frente do peito, região chamada de precordial, e pode irradiar, por exemplo, para o ombro (principalmente o esquerdo), braço esquerdo, mandíbula, pescoço e costas.

O que a pessoa estava fazendo no momento do surgimento da dor pode indicar se esta é de origem cardíaca ou não, a desencadeada por esforço físico ou por estresse emocional importante, pode ser anginosa, e é preocupante.

Dores menos específicas, que têm características diferentes das citadas ou que não tenham um desencadeante tão óbvio, também podem ser de origem cardíaca, apesar disso ser pouco provável. Nesses casos averigua-se se houve algum trauma ou batida que pode ter causado-a, e também se ela se manifesta quando se movimenta o tronco ou os braços. Caso positivo, ela pode ser de origem muscular.

Deve-se investigar se a dor se evidencia ao respirar ou tossir. Se sim, há chance dela ser de origem pulmonar ou das pleuras. Diante disso recomenda-se apurar se há outros sintomas, como catarro e febre.

Se a pessoa tem azia ou queimação no estômago ou se a dor piora depois de uma refeição farta ou ao se deitar após comer, a patologia, ocasionalmente confundida com uma de origem cardíaca, pode ser esofágica (do refluxo gastroesofágico), causada quando o conteúdo gástrico regressa para o esôfago.

Fatores de risco mais importantes para doenças do coração

  • idade: homens com mais de 55 anos, e mulheres com mais de 65 anos
  • histórico de doenças como pressão alta, diabetes e colesterol alto
  • tabagismo
  • herança genética: ter parente próximo, como pai ou irmão, que teve um evento cardíaco importante, como, por exemplo, enfarto ou revascularização do miocárdio

Sinais de alerta

Se tiver:

  • dor típica de doença do coração
  • dor atípica, porém, fatores de risco para desenvolvimento de doença cardíaca
  • doença do coração já diagnosticada e dor (mesmo que não uma típica cardíaca)

Dirija-se ao pronto socorro mais próximo ou chame uma ambulância.

Ainda que não houver nenhum desses sinais, não quer dizer que não seja necessário procurar atendimento médico, mas não impreterivelmente o mais apropriado seja em um pronto socorro, e sim talvez em um consultório médico ou um ambulatório.

Dieta do Mediterrâneo

Desde a década de 70 há trabalhos comprovando que esse tipo de dieta tem impacto importante na redução do risco cardiovascular, e deve ser adotada principalmente por quem tem histórico familiar de doença cardíaca.

Essa dieta pode ser um grande fator para prevenção de doença cardíaca, e engloba consumo de:

  • azeite de oliva extra virgem e vinho tinto
  • pouca carne vermelha
  • proteínas animais basicamente na forma de peixes e frutos do mar
  • frutas, legumes, verduras e grãos integrais

Fonte: https://www.leetdoc.com/br/



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