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porto velho, domingo 24 de novembro de 2024
Ainda conforme a prefeitura, os óbitos estão relacionados a quatro regiões: Honório Bicalho, Galo, Santa Rita e Cascalho. Duas novas regiões têm casos sob suspeita: Mata do Engenho, perto de Macacos, e Alto do Gaia.
As duas mortes mais recentes são de um homem de 47 anos que estava internado Hospital Eduardo de Menezes, na capital mineira. Ele morreu no dia 14 de janeiro. O homem vivia em São Paulo e passava férias com a família em Nova Lima. O outro óbito foi de um homem de 41 anos que morava no bairro Cascalho. Ele também estava internado no Eduardo de Menezes e morreu no dia 11 de janeiro.
As outras três mortes são de um homem de 60 anos que morava no bairro Galo. Ele morreu no dia 5 de janeiro na Fundação Hospitalar Nossa Senhora de Lourdes, em Nova Lima. E dois homens de 46 anos. Um deles era morador de São Paulo e passava as festas de fim de ano na cidade. Já o outro vivia no bairro Santa Rita. Três casos ainda estão sob investigação.
No estado, foram confirmadas 11 mortes desde o fim do ano passado. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) todos os casos são de febre amarela silvestre.
Em Belo Horizonte, a primeira morte por febre amarela foi confirmada pela Prefeitura nesta terça-feira (16). Por causa disso, a vacinação vai ser reforçada.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infestados. Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti. Não há transmissão direta de pessoa a pessoa.
Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.