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porto velho, quarta-feira 15 de janeiro de 2025
Muita gente não gosta quando se diz que o Brasil é o país do faz-de-conta, mas é a pura verdade. Governantes, políticos, autoridades, ativistas, ecologistas e ambientalistas passam a maior parte do ano falando sobre a preservação do meio ambiente. Em agosto do ano passado, aconteceu, na cidade de Belém, capital do Pará, a Cúpula da Amazônia, que reuniu dirigentes de países da região amazônica e líderes da África, indonésia e Europa. O evento teve como anfitrião o presidente Lula. O objetivo era colocar o Brasil como uma espécie de representante dos países ricos na defesa da floresta e, com isso, convencer a comunidade internacional a injetar mais recursos no Fundo da Amazônia para o combate ao desmatamento, mas parece que o tiro saiu pela culatra. Os doares ficaram só na promessa.
Enquanto isso, as chamas vão destruindo a floresta e a incompetência dos que nos governam, simplesmente porque o Brasil não tem uma política séria de combate e prevenções contra incêndios, só deixa para tomar alguma providência quando a situação está completamente fora de controle, como acontece agora, com focos de incêndios espalhados pelos quatro cantos da região Norte do país, com índices alarmantes de queimadas, considerados os piores dos últimos anos. E repare que o Brasil tem no Ministério do Meio Ambiente uma ambientalista de carteirinha, apelidada por áulicos de a “xerife da floresta”, mas que, até hoje, ainda não disse a que veio. Prova disso é que até mesmo aliados do presidente Lula no Senado se revelam assustados com os números da devastação ambiental. Se Marina Silva e sua equipe de burocratas julgam que vão conseguir controlar as labaredas que todos os anos transformam florestas em cinzas na base da ameaça estão redondamente enganados. E agora, ministra, de quem é a culpa?