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    porto velho, sexta-feira 29 de novembro de 2024

Adolescente dinamarquesa de 16 anos é estuprada por bugueiro em praia do Ceará

Menina é filha de uma brasileira que é casada com um dinamarquês. Família estava passando férias em Paracuru, quando ocorreu o crime.


R7

Publicada em: 07/07/2023 17:25:26 - Atualizado

BRASIL: Uma adolescente, turista dinamarquesa de 16 anos, foi estuprada na orla da Praia de Paracuru, no litoral Oeste do Ceará, no último dia 29 de junho. O crime ocorreu em um dia de grande movimentação na praia devido aos festejos de São Pedro. Nesta quinta-feira (6), o Ministério Público pediu a prisão preventiva do suspeito do estupro, um homem de 25 anos que trabalhava como bugueiro na região.

Conforme documento do MPCE, o crime aconteceu por volta das 22h30 do dia 29 de junho, quando o suspeito constrangeu a adolescente mediante violência e ameaça grave a ter relação sexual com ele, ocasionando inclusive hematomas na vítima. O homem foi preso e no dia seguinte foi solto após uma audiência de custódia.

Mãe de adolescente estuprada em praia dá detalhes do caso

De acordo com relato da mãe, que é brasileira e casada com um dinamarquês, a família estava na praia, quando a menina foi chamada por um bugueiro, que a convidou para comprar cerveja e em seguida a levou para a orla onde cometeu o estupro. Após o ato, a menina teria voltado para companhia dos pais lesionada e chorando muito.

Sobre a soltura do suspeito, o Tribunal de Justiça informou que “processos e/ou atos judiciais que tratam sobre delitos de natureza sexual, assim como casos envolvendo crianças e adolescentes, tramitam em segredo de Justiça. Por esta razão, o Judiciário não pode repassar informações. O acesso aos autos é restrito às partes e seus respectivos advogados”.

Pedido de prisão preventiva

Conforme o promotor de Justiça Luiz Eduardo Mendes, o pedido de prisão se baseia no fato de haver “indícios suficientes da autoria e materialidade delitivas, conforme provas já documentadas no caderno apuratório, inclusive laudo pericial constatando a violência sexual”.

“Uma breve análise dos autos é suficiente para se concluir que o estado de liberdade do investigado implica em violação ao direito fundamental à segurança e à paz de toda a comunidade, face a probabilidade de reiteração delitiva, risco à integridade física da vítima”, diz o documento da Procuradoria de Paracuru que pede a prisão preventiva do acusado.



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