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    porto velho, domingo 21 de dezembro de 2025

‘Japa do Crime’, líder do PCC, recebe autorização para passar Natal e Ano Novo com a família

Mulher é viúva de Wagner Ferreira da Silva, o 'Cabelo Duro', executado em 2018 e apontado como um dos principais chefes do PCC


TERRA

Publicada em: 20/12/2025 10:13:27 - Atualizado


BRASIL: A Justiça de São Paulo autorizou que Karen de Moura Tanaka Mori, conhecida como 'Japa do Crime', passe as festas de Natal e Ano Novo com a família em Santos, no litoral de São Paulo. Ela é investigada por lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Karen foi presa em fevereiro de 2024 com mais de R$ 1 milhão e 50 mil dólares, mas teve a prisão convertida em domiciliar por conta do filho, de 13 anos. Posteriormente, a prisão foi revogada e foram impostas medidas cautelares, como uso de tornozeleira. Ela reside em São Paulo.

A decisão da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital permite que Karen vá para o litoral e permaneça na residência da mãe durante os dias 20 de dezembro e 5 de janeiro, no Boqueirão, em Santos.

O juiz Tiago Ducatti Lino Machado, no entanto, determinou que sejam cumpridas todas as medidas cautelares, como o uso de tornozeleira e que Karen permaneça na residência da mãe no período noturno e em finais de semana e feriados.

Quem é a "japa do crime"?
A "japa do crime" atuava na lavagem de dinheiro da organização, em cidades como Santos, Cubatão e Guarujá, na Baixada Santista, e também na cidade de São Paulo, de acordo com a Polícia Civil.

A princípio, ela usava comércios na área da beleza, de imóveis, e uma empresa do seu irmão para lavar o dinheiro da facção.

A investigação começou em junho de 2023. Nesse sentido, a polícia afirma que todos os indícios coletados apontam que ela é a responsável por lavar grande parte do dinheiro da facção criminosa na Baixada Santista.

Ela é viúva de Wagner Ferreira da Silva, o 'Cabelo Duro', executado em 2018 e apontado como um dos principais chefes do PCC.

Para a Polícia Civil, Karen afirmou desconhecer os trabalhos ilícitos do marido. Além disso, ela afirmou que nunca recebeu qualquer quantia financeira vinda dele e que não conhece nenhum integrante de organização criminosa, inclusive do PCC.


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