BRASIL: O número de mortos em decorrência das enchentes no Rio Grande do Sul subiu para 111, nesta quinta-feira, 9. O dado foi atualizado pela repórter Juliana Vieira, que falou diretamente de Porto Alegre com o jornalista Cazé Pecini, no programa Terra Agora.

A Defesa Civil do Estado ainda vai divulgar, às 18h, o último boletim do dia, com detalhamento do número de desaparecidos, feridos e afetados pelas enchentes.

A repórter falou sobre a situação na capital, dias após o início das chuvas. "O cenário infelizmente não muda muito. Tem sido dias muito difíceis", afirmou Juliana, que destacou que a tragédia atingiu pessoas de diferentes classes sociais e localidades, sem distinção.

"As inundações não escolheram classe social. Existem tanto bairros mais ricos como mais pobres que entraram nessa categoria e também foram atingidos. É claro que pessoas com mais condições financeiras tiveram condição mais privilegiada porque puderam fazer seus deslocamentos antes, para o litoral norte ou casa de familiares. Mas não houve recorte", afirmou.

Ela ainda destacou a previsão do tempo para os próximos dias que não é animadora, já que a temperatura deve cair e, no fim de semana, há novamente chuva prevista. Por isso, Juliana cita cobertores como um dos itens que mais são necessários nas doações.

"Água potável, rações para cães e gatos, fraldas infantis e geriátricas e cobertores" são os itens mais importantes, segundo a repórter.