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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
SÃO PAULO - Um incêndio assustou moradores de um prédio na região da Sé, no centro de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (13). Uma pessoa teve intoxicação por inalação por fumaça.
O fogo começou por volta das 3h em um apartamento no segundo andar de um prédio no viaduto Dona Paulina. Uma pessoa foi levada à Santa Casa de São Paulo por inalação de fumaça.
Nove equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam no combate ao fogo, que foi extinto meia hora depois.
Os bombeiros permaneceram no local até às 5h fazendo o trabalho de rescaldo para impedir o surgimento de novos focos de fogo.
Durante o trabalho dos bombeiros, o viaduto Dona Paulina ficou interditado, afetando linhas de ônibus.
OUTRO CASO
Na tarde do último domingo (10), um incêndio em um apartamento deixou um homem e um bebê feridos, na Liberdade, região central de São Paulo. Outras nove pessoas sofreram intoxicação pela fumaça.
O incêndio ocorreu em um apartamento no segundo andar de um prédio na rua Oscar Cintra Gordinho. No nono andar, moradores fizeram uma abertura na parede para chegar ao prédio vizinho. Foi quando Luis Vanderlei, pai da criança, se feriu.
"Fomos pela casa de máquinas dos elevadores e conseguimos chegar ao edifício do lado. O rapaz estava com o bebê, pisou em uma telha, se desequilibrou e caiu de uma altura de mais ou menos dois metros. Ele bateu a cabeça, mas estava consciente", disse o porteiro Fabio Soares, 40 anos.
A criança teve escoriações leves e o pai foi levado à Santa Casa de São Paulo com traumatismo craniano e uma fratura na clavícula.
PAISSANDU
Há pouco mais de um mês, no dia 1º de maio, outro incêndio atingiu prédio na região central da capital paulista e deixou ao menos sete mortos.
O fogo fez o edifício de 26 andares Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu, desabar. Ele era ocupado pelo movimento LMD (Luta por Moradia Digna) e abrigava 146 famílias, com 372 pessoas.
O incêndio também atingiu outros prédios do entorno -cinco foram interditados. Entre eles a Igreja Martin Luther, que teve 80% da estrutura destruída.
Cerca de 30 famílias desalojadas pela tragédia continuam acampadas a poucos metros do local. Eles se recusam a ir para abrigos oferecidos pela prefeitura e exigem serem contemplados com uma moradia.
Os moradores do edifício destruído pelo fogo afirmam que o auxílio-moradia, oferecido por estado e prefeitura e com parcelas mensais de R$ 400, é apenas um paliativo e não resolve o problema de não ter uma moradia fixa