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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
PORTO VELHO, RONDÔNIA - Após os meses voltados para o Dia dos Namorados, Copa do Mundo e festas juninas (junho/julho), o comércio já se prepara para atender a expectativa de vendas para o Dia dos Pais, comemorado no segundo domingo de agosto. A expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Velho (CDL), após sondagem na Capital, é que tenha um crescimento de 2,5%.
De acordo com a presidente da CDL Porto Velho, Joana Joanora das Neves, o dia dos pais é uma data comemorativa que funciona como termômetro para o semestre que inicia. "Apesar de estarmos com a economia menos intensa, os consumidores ainda não estão se sentindo à vontade para investir um montante alto nas compras, mas nem por isso deixarão de comprar", alertou.
Joana Joanora considerou que a data não costuma ter elevadas cifras em vendas com relação a outras datas como, por exemplo, Natal, Dia das Mães e Namorados, mas os lojistas devem se dedicar ao momento com promoções de 'encher os olhos'. "Precisam preparar uma vitrine atraente e conquistando os consumidores e fechando boas vendas, apesar de estarem limitando os seus gastos".
Movimentação financeira
No cenário nacional, de acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 61% dos brasileiros que efetuaram compras no ano passado devem realizar novas compras. O valor do investimento com o total de presentes será, em média, de R$ 149,27. O relatório das entidades também analisa que, o valor diminui para R$ 139,3, quando considerados os consumidores das classes C, D e E. O período deve proporcionar a movimentação de R$ 13,9 bilhões nos setores do comércio e serviços na economia brasileira.
Produtos mais vendidos
Neste período, de acordo com pesquisa de intenção de CNDL e SPC Brasil, tem mais saídas em virtude do Dia dos Pais, são as roupas (50%), perfumes e cosméticos (32%), calçados (28%) e acessórios [cintos, carteiras, relógios e meias] (27%). Também faz parte da lista as ferramentas (10%), artigos esportivos (10%) e smartphones (10%).