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    porto velho, sábado 20 de dezembro de 2025

Em evento, Lula diz que vai “dar uma surra” na extrema direita na eleição em 2026

Lula participou do tradicional Natal dos Catadores no Pavilhão do Anhembi, zona norte de SP, e subiu o tom no discurso contra a direita


metropoles

Publicada em: 19/12/2025 16:38:54 - Atualizado


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (19/12) que vai “dar uma surra” na disputa contra a extrema direita nas eleições de 2026. O petista ainda citou a gestão da pandemia do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que a maioria das cerca de 700 mil mortes se deu por negacionismo e falta de respeito.

“Estou terminando o governo num momento muito bom. Sei que tem muita gente já pensando nas eleições de 2026. Eu ainda não posso pensar porque ainda tenho que trabalhar. Mas deixa eles pensarem. E, quando quiserem, venham. Porque vamos dar uma surra em quem se meter a achar que a extrema direita vai voltar a governar este país”, disse Lula.

A fala ocorreu durante discurso no tradicional Natal dos catadores de recicláveis, no Pavilhão do Anhembi, zona norte de São Paulo.

“Este país não pode permitir que a extrema direita fascista e negacionista, que foi responsável pela morte de mais de 700 mil pessoas, a maioria delas por falta de respeito, por não acreditar em vacina, não comprar vacina e não comprar oxigênio, que essas pessoas voltem a governar o país com mentira pela internet”, afirmou o petista.

Lula esteve acompanhado do ministro da Secretaria-Geral, Guilherme Boulos (PSol); do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT); da Saúde, Alexandre Padilha (PT), entre outras autoridades. O evento é tradicional na agenda de final de ano de Lula, que participa da iniciativa desde o seu primeiro mandato.

O presidente chegou por volta das 10h, visitou estandes da feira e teve uma reunião com representantes dos catadores e das pessoas em situação de rua antes da cerimônia oficial. O discurso feito aos presentes teve tom eleitoral e críticas à tentativa de golpe que culminou na condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


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