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Governo anuncia crédito de R$ 500 milhões para caminhoneiros


Congresso em Foco

Publicada em: 16/04/2019 11:14:28 - Atualizado

BRASIL - O governo anunciou na manhã desta terça-feira que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDES), vai abrir uma linha de crédito no valor de R$ 500 milhões para caminhoneiros autônomos manterem seus veículos. O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal ficarão responsáveis, inicialmente, por oferecer o crédito, mas a ideia é que todo o sistema bancário e as cooperativas de crédito possam oferecer os empréstimos.  O anúncio foi feito pelo ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni, durante coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto.

“O governo anuncia neste momento uma linha de crédito para caminhoneiros autônomos de até R$ 30 mil para comprar pneus e fazer manutenção dos veículos. Esta [linha de crédito] sendo desenhada pelo BNDES e vai ser distribuída por todo o sistema bancário, com limite de dois caminhões por CPF, para permitir que realmente o autônomo é que tenha acesso a esse instrumento”, afirmou Onyx.

Em seguida, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou que o orçamento da pasta está sendo reestruturado e que R$ 2 bilhões serã o empregados no término de obras e na manutenção de rodovias. Ele também afirmou que o governo está desenvolvendo um programa voltado para melhorar a renda dos caminhoneiros, que passa pelo fomento ao cooperativismo e pela eliminação dos intermediários entre o dono da carga e o transportador.

“Teremos o fomento das cooperativas, a ideia é trazer os benefícios da pessoa jurídica para o autônomo, para que ele se beneficie do fato de ter CNPJ para compra coletiva e contratação de seguro, para link direto com o embarcador [dono de carga]. O grande desafio do nosso governo é dar trabalho para o autônomo. Ano passado se criou insegurança jurídica, muitas empresas partiram para a verticalização, nosso desafio é garantir que autônomos sejam contratados. Resolvendo isso, vamos dar grande passo para o distensionamento da situação”, explicou o ministro.


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