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Paciente diz ter sido estuprada dentro de hospital durante atendimento


G1

Publicada em: 08/12/2017 09:28:44 - Atualizado

BRASIL- Uma mulher de 43 anos afirma ter sido estuprada dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Santos, no litoral de São Paulo, na noite desta quinta-feira (7). O suspeito de ter praticado o crime é um funcionário da unidade de saúde. Segundo a administradora do local, uma sindicância foi aberta para apurar a denúncia.

O caso aconteceu na UPA Central, localizada no bairro Vila Belmiro. De acordo com informações da polícia, a vítima chegou ao local no começo da noite desta quinta, reclamando de fortes dores no pescoço. Ela foi atendida por um médico que prescreveu a medicação e, também, a utilização de um colar cervical.

Com a guia em mãos, a vítima foi à farmácia, mas, segundo ela, não havia ninguém para atendê-la. Um funcionário que passava pelo corredor se ofereceu para ajudar e pediu para que ela o acompanhasse até uma sala para que ele pudesse colocar o colar cervical nela. Quando os dois chegaram na sala, ele trancou a porta e a estuprou.

A vítima afirma que só convenceu o funcionário de abrir a porta da sala ao prometer que não chamaria a polícia.

Depois que conseguiu fugir do local, a vítima foi à delegacia e denunciou o funcionário da UPA. Em depoimento à delegada que atendeu o caso, a mulher contou detalhes sobre o ataque e, inclusive, deu o nome do funcionário, pois conseguiu ler no crachá.

O homem está foragido, mas a Polícia Civil já fez a identificação do suspeito. Segundo a polícia, ele é casado, morador de São Vicente e pai de duas meninas. O caso será encaminhado para a Delegacia da Mulher de Santos, que investigará o caso.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Santos informou que "acionou a Fundação do ABC, entidade responsável pela gestão da UPA Central, para a apuração rigorosa dos fatos denunciados".

"Gestores da Secretaria e da Fundação acompanham o caso de perto e estiveram presentes na noite de quinta-feira no 1º Distrito Policial para ofertar toda a assistência necessária à paciente e em apoio à investigação policial", diz a pasta na nota.

Já a Fundação do ABC, em nota, disse que abrirá sindicância para apurar denúncias relacionadas a um colaborador que atua na UPA Central de Santos.


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