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porto velho, sexta-feira 26 de abril de 2024
BRASIL - A reconstituição dos assassinatos de Sérgio Casturino da Silva, de 70 anos, e Maria Noilda de Oliveira de 69 anos, está sendo realizada nesta sexta-feira (23), na casa onde as vítimas foram encontradas mortas, na Rua Dom João VI, no bairro Cajuru, em Curitiba. O suspeito de matar os pais, Sérgio Casturino da Silva Junior, de 40 anos, não participa do processo, que teve início às 11h. O delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que é responsável pelo caso, Tito Barichello, acompanha a reconstituição do crime, juntamente com outros agentes da Polícia Civil e peritos.
“A reprodução simulada dos fatos está havendo nos termos do Código de Processo Penal com o intento de tirar algumas dúvidas acerca dos fatos. Nós não temos dúvidas do crime hediondo que ocorreu, do duplo homicídio, não temos dúvidas com relação à autoria, e a dinâmica dos fatos para nós, da polícia, é muito claro. No entanto, nós precisamos reproduzir isso para verificar pequenos detalhes que existem com relação à este fato, para que os jurados, em momento posterior, os sete jurados do Tribunal do Júri, tenham a consciência e tenham o conhecimento necessário para aplicar a lei em caso concreto”.
explicou o delegado.
A família das vítimas também compareceu ao local, com cartazes pedindo por justiça e deixando uma homenagem à Sérgio e Maria. O casal foi morto cruelmente pelo filho, que confessou os crimes, registrados em maio deste ano e com poucos dias de diferença.
No dia 15 de maio, após uma familiar estranhar o sumiço de Maria Noilda e o comportamento do suspeito, a Polícia Militar foi acionada para a residência onde o homem morava com os pais, no bairro Cajuru. No local, um quarto estava trancado e foi arrombado pela equipe. No interior do cômodo, Maria Noilda foi encontrada morta de bruços, com as mãos amarradas atrás do corpo com um lacre de plástico e a cabeça envolta por um saco plástico preto. A causa da morte atestada pela perícia foi asfixia.
disse o suspeito.