BRASIL -O Corpo de Bombeiros de São Paulo foi chamado para atender vítimas de uma explosão no entorno da Marginal Tietê, na Zona Oeste da capital, na tarde desta terça-feira (22). A explosão ocorreu por volta das 14h em um canteiro de obras da Sabesp criado para promover a drenagem do esgoto acumulado no supertúnel, que vazou e abriu a cratera nas obras da Linha 6-Laranja do Metrô.

Segundo os bombeiros, três pessoas tiveram ferimentos leves e foram socorridas ao Pronto-Socorro da Beneficência Portuguesa, e uma vítima com mal súbito foi levada ao Hospital San Paolo.

No entanto, em nota, a Sabesp disse que há apenas três vítimas, todas funcionárias que trabalhavam na obra. "Houve acúmulo de gás num dos poços de serviço do interceptor, provocando uma pequena explosão local", disse a empresa em nota.


Canteiro de obras da Sabesp na região da Marginal Tietê, Zona Oeste de São Paulo, após explosão nesta terça-feira (22) — Foto: Reprodução/TV Globo

Ainda segundo a Sabesp, "nenhuma tubulação foi perfurada" e os funcionários feridos "receberam atendimento e estão fora de risco". A via ficou 40 minutos interditada para inspeção e já foi liberada

O local da explosão indicado fica a poucos metros de distância da cratera que se formou em um canteiro de obras da Linha 6-Laranja no dia 1º de fevereiro.

Desde o surgimento da cratera na Marginal Tietê, a Sabesp realiza obras no entorno para desviar a tubulação de esgoto atingido pelo desmoronamento.

Em nota, a sala de imprensa da Polícia Militar confirmou a ocorrência e disse que três vítimas com queimaduras foram socorridas.

A reportagem entrou em contato com a Acciona, consórcio responsável pelas obras da Linha 6-Laranja, que pediu que a solicitação fosse direcionada para a Sabesp.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que, por conta da explosão, "foi bloqueado o acesso junto a Av. Comendador Martinelli". Segundo a Sabesp, a via ficou interditada por 40 minutos para inspeção e já foi liberada para o tráfego de veículos.

Também em nota, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) disse que "fez um monitoramento de gases e constatou não haver concentração inflamável que possa oferecer risco no local ou no entorno".