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porto velho, quinta-feira 28 de novembro de 2024
PORTO VELHO-RO: Porto Velho está entre as capitais inseridas no projeto SB Brasil, uma pesquisa nacional com objetivo de mapear as condições da saúde bucal da população brasileira. O levantamento, que ocorre sob supervisão do Ministério da Saúde (MS), é executado pela Divisão de Saúde Bucal da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).
O estudo busca identificar as doenças com maior incidência como cárie dentária, doenças periodontais, necessidade de próteses dentárias, condições de oclusão, traumatismo dentário, entre outros. O questionário também avalia a condição socioeconômica, acesso e utilização de serviços odontológicos e o impacto da saúde bucal na qualidade de vida das pessoas.
Na capital, 1,4 mil pessoas, com idades entre 5 e 74 anos, das zonas urbana e rural, devem ser ouvidas. Segundo a dentista e gerente da Divisão de Saúde Bucal da Semusa, Francielli Pasquim Tolotti, o levantamento foi iniciado com pesquisa domiciliar, mas, devido à dificuldade em encontrar os moradores em suas residências, a estratégia foi reorganizada para trazer mais efetividade ao trabalho.
“Estamos mapeando nosso público pela faixa etária, fazendo contato individual e orientando que procurem a unidade de saúde mais próxima para responder ao questionário. Antes, porém, a gente explica a importância da participação da população neste levantamento”.
Outra estratégia da Semusa foi estabelecer parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), assim o questionário foi entregue aos estudantes para os pais responderem em casa.
“O estudo pretende identificar os agravos que mais atingem o sorriso das pessoas, ou seja, o que envolve a saúde da boca e pode impactar na qualidade de vida da população. Com o resultado desse levantamento é possível aprimorar os serviços oferecidos na rede municipal, além de ajudar no planejamento de políticas públicas na área da odontologia”, aponta Francielli Pasquim Tolotti.
A pesquisa SB Brasil acontece a cada dez anos e deveria ter sido realizada em 2020, mas devido à pandemia da Covid-19 foi iniciada somente em 2022. A pesquisa é do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e as coordenações de Saúde Bucal dos estados e municípios do País.