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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
PORTO VELHO, RO: Estudantes matriculados no Instituto de Educação Estadual Carmela Dutra, em Porto Velho, enfrentam incertezas quanto ao início do ano letivo de 2024 devido ao atraso nas obras de reestruturação da escola.
Durante uma reunião conjunta com a direção e coordenação da escola na última semana, os pais, que buscavam soluções para o impasse, foram apresentados a algumas alternativas. No entanto, nenhuma delas se mostrou viável para a maioria.
"Deram três opções: ensino online, que nenhum pai aceitou, aulas aos sábados em uma escola emprestada e a verificação da possibilidade de locação, mas essa opção levaria cerca de três meses", relata uma das mães.
Embora o aluguel de um prédio tenha sido considerado pelos pais como a opção mais prática para o retorno presencial, a direção da escola argumentou que o processo seria demorado, equivalendo ao tempo necessário para a conclusão das obras.
A perplexidade dos pais aumenta diante da percepção de que a gestão escolar, ciente do atraso nas obras, não tomou providências antecipadas para solucionar o problema, buscando alternativas somente após o início do ano letivo.
Diante das restrições impostas, muitos pais tentaram transferir seus filhos para outras escolas, mas enfrentam dificuldades, alegando falta de vagas nas instituições próximas. A situação foi denunciada ao Ministério Público de Rondônia (MP-RO), que está acompanhando o desdobramento do caso.
Em resposta, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) confirmou que os alunos do Carmela Dutra e da Escola Estadual Professor Roberto Duarte Pires estão sem aulas devido às reformas. A Seduc assegurou que "todas as providências estão sendo tomadas para agilizar a finalização das reformas". Além disso, a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) de Porto Velho elaborou um plano de recomposição do calendário para ambas as unidades, visando evitar prejuízos acadêmicos aos estudantes.