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    porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024

Rondônia é um dos cinco estados com menos médicos ativos no país

Além de Rondônia, que ocupa a quinta posição nesse ranking, encontram-se o Amapá, Roraima, Acre e Tocantins com números igualmente reduzidos.


Redação

Publicada em: 09/04/2024 14:50:04 - Atualizado

Foto: Secom RO

RONDÔNIA: Rondônia figura entre os estados brasileiros com um dos menores contingentes de médicos ativos em relação à sua população. Com 4.449 médicos registrados para uma população de 1.581.016 habitantes, o estado se destaca pela baixa densidade médica, especialmente se comparado a outras regiões do país.

Os dados do Conselho Federal de Medicina (CFM) revelam que todos os estados com as menores quantidades de médicos ativos estão na Região Norte. Além de Rondônia, que ocupa a quinta posição nesse ranking, encontram-se o Amapá, Roraima, Acre e Tocantins com números igualmente reduzidos.

Apesar do aumento significativo de 155% no número de médicos em Rondônia ao longo de 13 anos, saindo de 1.738 em 2011 para 4.449 em 2024, a distribuição desses profissionais ainda é desigual. Metade dos médicos concentra-se na capital, Porto Velho, enquanto a outra metade divide-se entre os 51 municípios do estado.

Em termos de densidade médica, Rondônia apresenta 2,81 médicos por mil habitantes, uma cifra que cai para 1,91 médicos por mil habitantes quando consideramos o interior do estado. A maioria dos médicos ativos está na faixa etária entre 35 e 39 anos, com um tempo médio de formação de 14,15 anos.

No contexto nacional, o Brasil conta com 575.930 médicos ativos, representando uma proporção de 2,81 médicos por mil habitantes, a maior já registrada. No entanto, persistem desafios significativos de desigualdade na distribuição desses profissionais, especialmente nas regiões mais remotas e menos desenvolvidas, como a Região Norte.

Enquanto a Região Sudeste concentra o maior contingente de médicos no país, com números comparáveis aos de países europeus, a distribuição desigual no Brasil reforça a necessidade de políticas e investimentos direcionados para garantir o acesso equitativo aos serviços de saúde em todo o território nacional.


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