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porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024
RONDÔNIA: Com o intuito de promover o debate entre gestores e pesquisadores especialistas para definir prioridades e diretrizes que irão compor a próxima chamada pública de pesquisas do Programa Pesquisas para o Sistema Unico de Saúde (SUS): gestão compartilhada em saúde (PPSUS). A Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e à Pesquisa (Fapero), juntamente à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), coordenado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS), realiza nesta segunda-feira (3), mais uma edição da Oficina de Prioridades de Pesquisas em Saúde para o SUS (PPSUS) de forma virtual.
O PPSUS é uma iniciativa de descentralização do fomento à pesquisa em saúde, promovendo o desenvolvimento científico e tecnológico nas unidades federativas (UFs) do Brasil. Seu objetivo é atender às peculiaridades e especificidades de cada região e contribuir para a redução das desigualdades regionais. Coordenado, nacionalmente pelo Ministério da Saúde, o programa conta com a parceria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e das fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs), além das secretarias estaduais de Saúde (SES) e de Ciência e Tecnologia (Sect).
De acordo com a pesquisadora, Yasmin Vergani, que atua no Departamento de Apoio à Pesquisa da Fapero, esse é o programa de pesquisa para o SUS que destina recursos públicos para que sejam realizadas pesquisas na área científica para os serviços públicos de saúde. “Esse é o momento em que discutimos com universidades e outras instituições de ensino e pesquisa, através de seus pesquisadores, quais são as prioridades do serviço público de saúde que devem ser estudadas”, evidenciou.
As etapas do PPSUS vão ocorrer virtualmente, e espera-se que sejam consolidadas, ainda no primeiro semestre de 2024, incluindo a divulgação das chamadas públicas. A expectativa é de que esta edição impulsione não apenas a pesquisa em saúde, mas também a competitividade dos pesquisadores locais em nível nacional.
Coordenado pelo Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (Decit/SCTIE), o PPSUS conta com parcerias federais, incluindo o CNPq, e estaduais, envolvendo Fundações de Amparo à Pesquisa, Secretarias Estaduais de Saúde e de Ciência e Tecnologia (SECT).
A pesquisa em saúde representa 30% da produção científica nacional. Entretanto, há uma concentração considerável de doutores, mestres e instituições de pesquisa nas regiões sudeste e sul do país. Essa desigualdade se reflete, também, nos investimentos insuficientes em pesquisa, especialmente nas regiões menos desenvolvidas.
Diante desse contexto, os objetivos do PPSUS são claros: financiar pesquisas sobre temas prioritários à saúde da população brasileira, fortalecer os sistemas locais de saúde, ciência e tecnologia, reduzir as desigualdades regionais e promover a equidade.