PORTO VELHO (RO) - Após completar dez dias preso por conta de suspeitas de crimes de contratação direta ilegal; peculato na modalidade desvio; frustração do caráter competitivo de licitação; fraude em licitação ou contrato e de falsidade ideológica, o secretário exonerado da SEJUCEL, Júnior Lopes, teve o Habeas Corpus concedido pela Justiça de Rondônia na tarde desta segunda-feira (23).

A decisão da Justiça veio após a veiculação na imprensa de uma carta aberta em tom desesperador escrita por Júnior Lopes dentro do presídio, onde, entre outras coisas, ele apontou ter sido alvo de racismo, além de ser vítima de julgamento prévio de muitas pessoas que diziam serem seus "irmãos".

Ele já está em casa e irá passar as festividades de final de ano com seus familiares. Ainda não foi confirmado se Lopes realizou algum tipo de delação dentro do cárcere, uma vez que as investigações seguem o mais rápido possível e devem apresentar uma denúncia final contra servidores, representantes de associação, entre outros.

Denominada de "Dionísio", essa operação analisa minunciosamente os contratos milionários referentes às edições 2023 e 2024 da EXPOVEL.